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Open Banking vai acelerar a transformação digital no mercado financeiro e de crédito

Atualizado: 15 de jul. de 2021

05/07/2021


As tecnologias digitais se tornaram poderosas aceleradoras da disrupção nos negócios, digitalizando muitos processos e promovendo transformações no relacionamento com os clientes, na maneira como uma empresa se organiza, na forma como ela se comunica e se integra com outras corporações.


O mercado financeiro e de crédito é um dos setores da economia que vem passando por diversas transformações com a digitalização. Uma nova realidade na área financeira, que já está em fase de implementação no Brasil, é o Open Banking, coordenado pelo Banco Central (Bacen).


Este novo modelo prevê o compartilhamento de dados dos clientes e mais oferta de produtos por meio da integração de sistemas das instituições financeiras e bancárias – as fintechs, os bancos digitais e o PIX são outras novidades que estão contribuindo para revolucionar este segmento.


O Open Banking permite a interconexão entre as entidades vinculadas ao Banco Central, possibilitando que o usuário final tenha acesso às suas informações financeiras em uma empresa e autorize o compartilhamento dos dados com outras instituições financeiras. Com isso, as pessoas poderão ter a liberdade de levar seus históricos de relacionamento com uma determinada instituição financeira para outra. É o que se chama de portabilidade.


Mais competitividade


Espera-se que o Open Banking crie um modelo de trabalho em ecossistema, que permitirá a adição de novas funcionalidades à cadeia financeira e de crédito. De acordo com especialistas, o Open Banking aumentará a eficiência no mercado de crédito e de pagamentos no Brasil, mediante a promoção de um ambiente de negócios mais inclusivo e competitivo, tendo a obrigatoriedade de garantir a segurança do sistema e a proteção dos consumidores.


Segundo o Bacen, entre os benefícios do Open Banking, estão a melhor experiência no uso de produtos e serviços financeiros e o aumento da competição entre as instituições participantes que poderão, além de fazer ofertas de produtos e serviços para cliente de concorrentes, proporcionar benefícios para os consumidores como tarifas mais baixas e condições mais vantajosas.


Proteção de dados


Apesar da facilidade prevista neste novo modelo de negócios financeiros, a implementação do Open Banking precisa estar alinhada às regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece que os dados de transações e serviços financeiros contratados são de propriedade do cliente e não da instituição financeira.


Neste quesito, as soluções da VCOM Tecnologia já estão em compliance (conformidade) às regras da LGPD e prontas para atender as instituições financeiras e fintechs que participarão do ecossistema do Open Banking.


Veja abaixo, outros aspectos de segurança apontados pelo Banco Central:


· O cliente tem o controle total dos seus dados;

· Todo o processo ocorre num ambiente com diversas camadas de segurança, com autenticação do consumidor e das instituições participantes;

· Somente instituições autorizadas vão participar;

· Regras de segurança cibernética precisam ser cumpridas;

· Há regras também para responsabilização das instituições e de seus dirigentes;

· O Banco Central é responsável por supervisionar todo o processo.


Etapas de implantação



O cronograma de implementação do Open Banking em todo o país prevê quatro fases. Acompanhe, a seguir, as informações mais relevantes de cada uma das etapas de implementação do open banking no Brasil:


1ª Fase – Informações sobre produtos e serviços: iniciada em 1º fevereiro de 2021, nesta etapa todas as instituições participantes disponibilizaram as informações sobre canais de atendimento, além de produtos e serviços e as características de seus produtos financeiros (exemplos: número de agências, endereços, telefones, produtos e serviços oferecidos aos clientes, assim como taxas e tarifas cobradas). Os dados ficarão disponíveis publicamente para consultas e empresas terceiras poderão desenvolver aplicativos que façam comparações entre as instituições participantes;


2ª Fase – Compartilhamento de dados entre as instituições: prevista para começar em 15 de julho de 2021, nessa etapa poderão ser compartilhados dados de clientes entre os participantes do Open Banking (informações de cadastro, de contas e operações de crédito). O compartilhamento das informações só poderá ocorrer com a autorização expressa do cliente. A troca de informações permitirá que o consumidor receba propostas financeiras de outras instituições, simulações de empréstimos e financiamentos entre diferentes participantes do sistema, ampliando assim, suas opções de escolha;


3ª Fase – Compartilhamento de serviços de pagamento: prevista para começar em 30 de agosto de 2021, esta fase será marcada pelo compartilhamento do serviço de iniciação de transação de pagamentos entre instituições participantes, com encaminhamento de propostas de operações de crédito;


4ª Fase – Expansão para outros produtos e serviços: começa em 15 de dezembro de 2021 e ainda está em debate entre os participantes. Esta fase se refere ao compartilhamento dos demais dados de produtos e serviços e de transações feitas pelos consumidores, como de operações de câmbio, investimentos, seguros e contas-salário.


Com a chegada desse novo modelo de sistema financeiro, espera-se a expansão contínua de ofertas, que irão acelerar o dinamismo do setor, com a entrada de novas empresas no segmento bancário - mais concorrência, mais flexibilidade e mais poder de decisão na mão do cliente.


É nesse impulso que mais fintechs e bancos digitais têm sido gerados com a proposta de revolução nos conceitos de agência bancária, de formas de pagamento, de transação financeira e de ofertas de crédito. O Open Banking abre também nova frente de clientes para as soluções de cobrança e recuperação de crédito da VCOM Tecnologia.

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